quarta-feira, 6 de julho de 2011

Gets my mojo working - Redesenhando Crumb

A oitava página de TERAPIA já está no ar!

Esta página traz algumas surpresas, e gostaria de me aprofundar um pouco na produção da mesma.

Vamos começar falando da releitura de BLUES, do Robert Crumb, que fiz.


A ideia, por si só, parece heresia. Como é que eu poderia ousar fazer melhor do que ele? No roteiro, o Rob e a Marina colocaram, especificamente, a capa deste livro como um dos quadros. Achei que poderia simplesmente escanear e colocar o livro lá. Mas não, isso seria sacanagem com o leitor de Terapia, e claro, com os fãs e a editora do livro.

Para redesenhar tudo, do zero, além de dar um grande trabalho, poderia acabar desvirtuando a obra original. Imagine, na tentativa de uma cópia, acabar destruindo o belo trabalho que o Sr. Crumb fez. Ou pior, acabar indo longe da referência original e não conseguir fazer com que o leitor entenda a mesma.

Foi aí que veio uma ideia. Pretensioso, claro, mas seria um desafio grande para mim, como artista: uma colaboração com Robert Crumb.

Pretensão, né?

Peguei a capa original de Blues, da edição nacional, e a usei como se fossem os lápis de Crumb. A arte-final e as cores seriam minhas. Com isso, passei uma tarde divertida ouvindo Hugh Laurie (que disco fenomenal, aliás) e arte-finalizando. Usei o software Paint Tool SAI, e a ptinmcípio, eu ia imitar os trejeitos de Crumb, mas optei por fazer o meu traço.

Ou seja, o resultado, é minha arte-final sobre o "lápis" do mestre Crumb.



Quanto às cores, elas respeitam às da capa original, mas evitei "pescar" as cores (com o conta-gotas do Photoshop). Fui na paleta, escolhi as cores mais próximas. Lidei com monitores descalibrados, o que irrita muito pra quem faz as cores.



Perceba que adicionei umas sombras, que não existiam no original, e também um volumezinho no logo. Também não fiz degradê no fundo, optando por algo mais próximo do meu jeito de colorizar, com manchas mais recortadas.



Perceba que adicionei umas sombras, que não existiam no original, e também um volumezinho no logo. Também não fiz degradê no fundo, optando por algo mais próximo do meu jeito de colorizar, com manchas mais recortadas.



Isso aí. Espero que tenham gostado! Continuem acompanhando TERAPIA, toda quarta-feira, no PETISCO!

BLUES, de Robert Crumb, foi publicado no Brasil pela editora Conrad.

4 comentários:

  1. com certeza o Sr. Crumb não ficaria ofendido, ficaria orgulhoso =D

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  2. Mario, vc e' demais, cara. Adorei todo o processo! E vc e' peitudo, e' sim!!!!!
    Bracos

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