quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dom Casmurro!


DOM CASMURRO

Enfim, oficialmente mesmo, a divulgação de Dom Casmurro começou a pegar fogo! A adaptação da obra máximo de Machado de Assis tem roteiro do ficcionista Felipe Greco, e arte minha.

Uma jornada longa de produção, cheia de idas e vindas, crises criativas, debates, estudo e pesquisas... Cheio de emoções e evolução, do traço e dos personagens.

São 232 páginas. Prefácio do mestre Paulo Ramos, e texto de orelha do machadiano Nailor Marques Jr.

A caligrafia artística é assinada pela querida Lili Detoni, e o letreiramento e diagramação são da Pandora Escola de Arte.

Projeto gráfico meu e do Felipe.
Publicado pela Devir!

Ficou lindo demais. Espero que gostem, e não deixem de comentar quando lerem!

Logo teremos lançamentos, aguardem informações!

Segue o release:
DOM CASMURRO

Release

Como adaptar para outra linguagem não apenas um grande clássico, mas aquela que é considerada uma das mais emblemáticas obras da nossa literatura? Este foi o desafio feito ao ficcionista Felipe Greco no início de 2007, por uma amiga editora. Assim, numa bem-sucedida parceria com o jovem desenhista Mario Cau (bravo remanescente de um grupo inicial de ilustradores que, por motivos diversos, acabou desistindo do projeto), pôde levar adiante essa grande empreitada: transcrever para quadrinhos o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Seis anos depois, aqui está o resultado desse trabalho que, nas palavras do prof. Paulo Ramos, prefaciador do livro, “se diferencia pelo detalhamento que procurou dar em relação ao texto original, algo facilmente percebido na leitura das 232 páginas do livro, construídas na linguagem dos quadrinhos – em outros trabalhos do gênero, o número de páginas costuma não passar de cem”.

Lançada em duas versões, capa dura e brochura, nesta graphic novel, segundo o prof. Nailor Marques Jr., autor do texto de orelha, “na forma como foi transcriada para um misto de desenho e texto, é possível viver com as personagens os mesmos dilemas entre o que quer nosso coração e o que nos obriga a razão. Ou a falsa e trapaceira razão.

Cada fragmento de fala direta ou de narrador é potencializado pela força das expressões das personagens e, mais ainda, pelo tom noir de cenas belíssimas, como as do enterro de Escobar e, sobretudo, a da decisão de Bentinho entre suicidar-se ou dar o café envenenado ao filho não filho, Ezequiel. As cenas assim nos engolem, nos sequestram para dentro do texto e nos remetem às nossas próprias dores”.



Um comentário:

  1. Muito bacana esse projeto, cara! Vocês estão de parabéns. Quando rola o lançamento aqui em Belo Horizonte?

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